Encontros de Família

Neste fim de semana fizemos contato com diversos descendentes de imigrantes que vivem em Leopoldina e muitos deles aderiram à campanha pela comemoração do Centenário da Colônia Agrícola da Constança. Alguns deles mencionaram a possibilidade de marcar reuniões de família para o mês de abril de 2010. Tão logo marquem a data, publicaremos aqui no blog a programação.

Show do Marcus Vinicius

Hoje, 31 de maio, estivemos na Rádio Jornal durante o programa do Marcus Vinicius, ocasião em que pudemos conversar mais um pouco com o Secretário de Turismo, Esporte e Lazer, que ali esteve para conversar com os ouvintes sobre as atividades que está desenvolvendo. O amigo Gilberto Tony voltou a afirmar, como fizera em nossa reunião no dia 29, que a Secretaria aderiu à campanha Abrace Esta Ideia e que vai trabalhar pelo sucesso da comemoração do Centenário da Colônia Agrícola da Constança. Na oportunidade apresentou-nos ao Rodolfo Lima que imediatamente aderiu e já mencionou algumas atividades que poderá desenvolver para o evento.

Mais uma vez agradecemos ao Marcus Vinicius, pela adesão intempestiva à campanha, e por nos oferecer espaço para contato com seus ouvintes. E agradecemos também ao Gilberto Tony e ao Rodolfo Lima que prometeram trabalhar juntos para desenvolver o projeto do Centenário.

Grupo Antique

Mais uma adesão importante para a campanha de comemoração do Centenário da Colônia Agrícola da Constança. Nosso amigo José Gabriel levará o Grupo Antique para uma apresentação de Música Sacra na Igreja de Santo Antonio, a capela da Onça, marcando o início dos festejos. No decorrer do ano do centenário o Grupo Antique fará outra apresentação, selecionando um repertório de músicas italianas para festejar também os 130 anos da imigração italiana em Leopoldina.

Grupo Assum Preto

Neste fim de semana mantivemos contato com a Professora Renata Lima e Arantes, que abraçou a ideia de comemorar o centenário da Colônia Agrícola da Constança com o grupo folclórico Assum Preto.

Se você ainda não conhece, leia a matéria ASSUM PRETO COMEMORA SUAS BODAS DE PRATA COM UM BAILE DOS ANOS 60 para compreender o alcance de uma participação deste nível.

Aproveitamos para convidá-lo para a comemoração dos 25 anos do Assum Preto, participando do Baile Beneficente que será realizado no próximo dia 10 de junho, no Clube do Moinho. Ingressos e mesas à venda através do telefone (32)3449-2304, com Vera, na parte da manhã. Ou com os integrantes do grupo.

Participação no Programa Faz, Rádio Jornal

Prosseguindo com o objetivo da campanha Abrace esta Ideia, hoje, dia 30 de maio, participamos do Programa FAZ, na Rádio Jornal, apresentando por Arnaldo Spinola e José Geraldo Gué. No decorrer da semana publicaremos aqui no blog um resumo de nossa participação, que representou mais uma grande oportunidade de falar para os moradores de Leopoldina sobre a importância da Colônia Agrícola da Constança para Leopoldina.

De imediato destacamos a adesão do Diretor do Ginásio Leopoldinense, que fez parte da mesa do programa. O Senhor Fernando manifestou-se entusiasmado com a organização de um encontro nosso com os alunos do Ginásio, ocasião em que convidaremos os estudantes a participarem da campanha, expondo o conhecimento que adquirimos sobre o assunto em 15 anos de pesquisas.

Leopoldinenses Abraçam a Ideia

Ontem, dia 29 de maio, tivemos o prazer de confirmar que os moradores de Leopoldina se mostram muito receptivos à ideia de comemorar o Centenário da Colônia Agrícola da Constança.
Fomos recebidos pelo Secretário de Turismo, Esporte e Lazer, o senhor Gilberto Tony, que não só abraçou a ideia com assumiu o compromisso de organizar as atividades, oferecendo a infraestrutura necessária para o evento. Ficou marcado um novo encontro para que o próprio Secretário visite a Colônia, conheça seus caminhos e a estrutura existente, de modo a elaborar um projeto e trabalhar pela operacionalização dos festejos.
De público apresentamos os nossos agradecimentos a adesão de tanta importância. Com a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer engajada, a cidade de Leopoldina certamente fará uma comemoração à altura.
Agradecemos também pela boa receptividade que tivemos em conversa informal com a Diretora do Colégio Imaculada Conceição, a quem convidamos para a abraçar a ideia. Ela apresentará a proposta ao corpo docente e, se for aceita, serão desevolvidos projetos com os alunos.

Por que comemorar o Centenário da Colônia Agrícola da Constança?

A Colônia Agrícola da Constança foi uma das maiores do Estado de Minas e foi muito importante para Leopoldina. Os colonos mudaram a cidade. Aliás, em recente matéria da Revista Oriundi dizia-se que a imigração italiana mudou o mundo.

Qualquer um que conheça a história da imigração italiana, motivo inclusive de algumas novelas e filmes da TV, por ela se encantará com toda a certeza. E nós não apenas a conhecemos em parte. Nós crescemos vivenciando capítulos desta história e aprendendo a respeitar essa gente que vimos tirando da terra o sustento de suas famílias. Crescemos conhecendo e convivendo com alguns imigrantes e com muitos dos seus filhos e netos, pelos caminhos da Boa Sorte, pelos sítios do bairro da Constança e pelas ruas de Leopoldina.

E foi o respeito e o apreço por estes italianos e pela história da Colônia Agrícola da Constança que despertou nosso interesse em estudá-la.

A Imigração pela Rádio Jornal

Sábado, 30 de maio, a partir das 10 horas.

Rádio Jornal AM 1560, Leopoldina, MG

Programa FAZ
apresentado por Arnaldo Spinola e José Geraldo Gué

Ouça

Estaremos comentando sobre a imigração e a Colônia Agrícola da Constança.

Todo imigrante trabalhava na agricultura?

Esta foi a pergunta de um leitor deste blog, a quem agradecemos pelos comentários. Infelizmente não informou o endereço de e-mail para que pudéssemos responder diretamente.

A criação da Colônia Agrícola da Constança teve como objetivo desenvolver a agricultura, aproveitando o braço imigrante e as facilidades para o escoamento da produção através dos trilhos da Estrada de Ferro da Leopoldina. Mas isto não significa que todos os imigrantes foram para a lavoura. Alguns dos que chegaram no final da década de 1870 já viviam na área urbana em 1880. É possível que tenham viajado com subsídio, ou seja, contratados para a agricultura. Entretanto, logo depois estabeleceram-se com casas comerciais na sede do município ou nos distritos.

Motivo para trazer Imigrantes

A necessidade de buscar o braço imigrante, que surgiu a partir do fortalecimento da idéia de libertação dos escravos, foi o principal motivo. Naquele momento da história do Brasil, os fazendeiros sentiram que a libertação de todos os escravos viria pelo mesmo caminho com que se deu liberdade aos maiores de 60 anos e se decretou a Lei do Ventre Livre. Estes eram sinais definitivos de que a ideia da escravidão se exauria. Some-se a isto a pressão dos ingleses. Como esta mão de obra, então escrava, era fundamental para o plantio, a colheita e demais trabalhos nas fazendas, prioritário se tornou encontrar uma alternativa para a sua substituição.

Documentos da Divisão de Terras e Colonização da Província de Minas Gerais registram que foi a partir de 1881 que os fazendeiros de Leopoldina começaram a contratar imigrantes italianos para as suas lavouras. Mas sabemos que no período de 1888 e até 1898 ocorreu a maior incidência de imigração de italianos, principalmente para as atividades ligadas à agricultura.

Show do Marcus Vinicius ontem, 24 de maio

No programa deste domingo tivemos ouvintes participando do desafio de encontrar uma rua em Leopoldina onde não haja descendentes de imigrantes. Um ouvinte citou a rua Farmacêutico Durval Bastos. Entretanto, parece-nos que não seria o caso, pois ali encontramos moradores de sobrenome Gruppi, provavelmente descendentes de Cesare Gruppi e Enrica Bertuzi, provenientes da Bologna, região da Emilia Romagna.

Participaram também ouvintes das famílias Fofano, Carraro e Toso. As duas primeiras com forte presença na Colônia Agrícola da Constança, já foram objeto de nossa coluna, em textos que você pode ler aqui. Quanto aos Toso, é possível tratar-se de uma alteração do sobrenome Tosa, procedente de Venezia, no Vêneto. Giovanni Tosa e Domenica Vidale foram pais de Pasquale (Paschoal) Tosa casado com Maria de Marchi. Em 1942 Paschoal vivia na Serra das Virgens.

Agradecemos aos ouvintes do Show do Marcus Vinicius, pela Rádio Jornal AM 1560, que você pode ouvir também pela internet, aos domingos, entre 9 e meio dia.

Dificuldade de adaptação dos Imigrantes

Nem tudo na imigração foram flores. Nem todos os imigrantes europeus, inclusive alguns italianos, se adaptaram ao clima da nossa região e ao regime de trabalho imposto pelos fazendeiros. Nem todos suportaram o isolamento e as condições da nossa lavoura.

Na verdade, alguns logo conseguiram o repatriamento. Embora, dentre estes, alguns retornaram ao Brasil para uma nova tentativa. Outros, em bom número, desistiram de viver em Leopoldina e quando chegaram à Hospedaria, que os acolhia no percurso de volta ao Porto, optaram por assinar contrato com fazendeiro de outra região, desistindo da viagem de volta à Itália.

Por que a Itália permitiu a saída de tanta gente?

A Itália atravessava um período de grandes dificuldades e, segundo consta, a miséria assolava algumas regiões rurais do norte do país, agravada pelas intempéries e pela chegada do capitalismo no meio rural, responsável pela concentração das terras nas mãos de grandes proprietários.

Diante dessa realidade, o incentivo à saída de parte da sua população se apresentava, então, como uma alternativa que servia aos interesses daquele país.

O fluxo imigrantista do final do século XIX

Resumidamente podemos dizer que, constatado que não se teria mais o escravo, o governo se empenhou na alternativa possível. Começou a incentivar e até financiar a imigração. Abriu as portas para os imigrantes e propagou esta abertura por toda a Europa. A propaganda foi feita de forma intensa na Itália. Lá, dizia-se da existência aqui no Brasil de terras férteis e baratas, o que fez crescer o fluxo de italianos para cá. Assim, "fare l'america" (fazer a América) como se dizia aqui no Brasil, virou o sonho de muitos italianos.

A contribuição da Colônia para Leopoldina

A produção das lavouras, pomares, terreiros, moinhos, engenhos de cana e olarias da Colônia Agrícola da Constança foi importante para o progresso da cidade. Movimentou muita riqueza pelas estradas de chão batido da Colônia e pelos trilhos da Estrada de Ferro da Leopoldina.

Mas a grande contribuição da Colônia e dos imigrantes não está somente no aspecto econômico. A Colônia não foi importante apenas porque gerou riquezas para a cidade. A sua contribuição, talvez muito maior, está na mistura de etnias que nos proporcionou e nos exemplos de trabalho e dedicação deixados pelos imigrantes. Trabalho, inclusive, que nos permitiu, sem grandes traumas, fechar o ciclo do coronelismo e iniciarmos o de um desenvolvimento mais igualitário, onde a riqueza deixou de estar apenas nas mãos de uns poucos e abastados fazendeiros para se espalhar pelos diversos sobrenomes italianos que hoje se destacam no comércio, na indústria, na prestação de serviços, na agro-pecuária e nas demais atividades produtivas desta nossa Leopoldina

Festa da Onça

Para os antigos moradores da região da Colônia, e de boa parte da cidade, a Festa anual realizada na Igreja de Santo Antônio, no Bairro da Onça, é lembrada com um misto de saudade e orgulho. Reunia, todo ano no mês de junho, um grande número de participantes, oriundos das propriedades da redondeza, pessoas que vinham da sede e de outras regiões do município. Era o ápice do convívio social para os colonos, que escolheram o pátio da Capela da Onça como lugar ideal para suas reuniões festivas.

De quando é a Igrejinha da Onça?

A Igreja de Santo Antonio, no Bairro da Onça, é de 1915 conforme está gravado na sua parede frontal.

Para a sua construção, foi importante a participação e o trabalho de muitos habitantes da Colônia Agrícola da Constança e imediações.

Símbolo do Centenário

Pergunta respondida na entrevista concedida ao Show do Marcus Vinicius, na Rádio Jornal.
- Por que escolheram a Capela da Onça como símbolo do trabalho de vocês?
A escolha da "Capela da Onça" ou, Igreja de Santo Antonio, como símbolo da coluna no jornal sobre o Centenário da Colônia Agrícola da Constança deve-se ao fato de ser esta a imagem a que sempre se referem os entrevistados, quando abordados sobre a vida dos mais antigos.
Para a maioria deles, além da religiosidade propriamente dita, a Capela representava muito mais, porque era em torno dela que se realizavam quase todas as festividades de que participavam.

Desafio aos Ouvintes

No programa Show do Marcus Vinicius, transmitido pela Rádio Jornal, de Leopoldina, foi lançado neste domingo um desafio aos ouvintes. Luja Machado falou sobre a imigração para Leopoldina e a importância da Colônia Agrícola da Constança, uma das maiores que existiram no estado de Minas Gerais. Em seguida convidou os ouvintes a refletirem sobre a presença do sangue imigrante, através dos descendentes daqueles colonos, nas mais diferentes atividades que atualmente se desenvolvem na cidade.

"Em abril de 1910 foi fundada a Colônia Agrícola da Constança em Leopoldina.


Localizada nos atuais bairros Boa Sorte, Onça e Constança, recebeu imigrantes de várias nacionalidades.

Para marcar a passagem do Centenário da Colônia, lançamos o desafio: em qual rua da nossa cidade não existem descendentes daqueles imigrantes?

Você conhece um vizinho que não tenha avós ou bisavós imigrantes?

Entre em contato conosco e nos diga: na sua rua não há um só descendente de imigrante?"


Durante a participação de Luja Machado, o apresentador Marcus Vinicius recebeu telefonemas do Secretário Municipal de Desenvolvimento, Sr. Carlos Heleno, e da Secretária Municipal de Cultura, Sr. Valéria Benatti, ambos colocando-se à disposição para os preparativos necessários ao evento comemorativo do centenário da Colônia Agrícola da Constança, em abril de 2010.

ABRACE ESTA IDEIA

O que pretendemos com esta campanha?
- Simples, como simples é a própria frase. Queremos que as pessoas comemorem o Centenário da Colônia Agrícola da Constança.
Como ?
- Nós temos, aqui na cidade, as Faculdades Doctum, Unipac e Cefet.
Temos o Ginásio, o Colégio Imaculada, o Equipe e outras instituições de ensino que poderiam colocar o assunto em debate entre os alunos.
Vocês já imaginaram o quanto seria bom para a cidade se estes alunos (crianças, jovens e os universitários) conhecessem este capítulo da nossa história?
Quem não se orgulharia de saber que seus antepassados foram importantes para chegarmos à Leopoldina que temos hoje?
Temos o Clube do Moinho que promove suas festas. Que tal programar uma noite dançante para o início de abril de ano que vem, para marcar o Centenário? Quantos associados do Moinho são descendentes de imigrantes?
E o Brasília, com seus campeonatos? O de Peteca, por exemplo. O Clube Brasília poderia promover um torneio em comemoração do Centenário.
E o SESI ? Poderia fazer algo também.
E a Cooperativa de Leite? Ela poderia fazer algo para os seus associados, muitos deles, descendentes de imigrantes.
E a Cooperativa de Bordadeiras, que vende trabalhos na feirinha que funciona dentro da LAC? Poderia bordar algumas peças alusivas ao Centenário.
É nisto que pensamos quando falamos em ABRAÇAR A IDEIA.

Entrevista na Rádio Jornal AM

Hoje, 16 de maio, Arnaldo Spindola e José Geraldo Gué receberam Luja Machado no programa FAZ, da Rádio Jornal de Leopoldina. O objetivo foi apresentar sugestões para a comemoração do Centenário da Colônia Agrícola da Constança em abril de 2010.

CONVITE

Domingo, 17 de maio, a partir do meio dia.
Rádio Jornal AM 1560, Leopoldina, MG
Programa Marcus Vinicius
Participação de Luja Machado.
Lançamento do Desafio aos Ouvintes: a Imigração em Leopoldina.